Os investimentos do Governo de Mato Grosso em seleções públicas por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), nos últimos três anos, chegaram a R$ 46,8 milhões e alcançaram os 141 municípios do Estado.
O esforço mudou a realidade do setor e foi reconhecido pelos segmentos nesta quarta-feira (30.03), durante lançamento de mais quatro editais que totalizam R$ 17 milhões.
“É um sonho poder estar aqui. Porque era um sonho ver uma política de Governo se transformar em política de Estado. E eu estou vendo isso acontecer. Eu tenho 38 anos de atuação junto ao Movimento Negro e nunca tive, antes, nenhum projeto aprovado na Secretaria de Cultura. Hoje o Estado diz sim à nossa luta. Pra mudar é necessário vontade e é essa vontade que hoje a gente vê acontecendo”, afirmou Antonieta Costa, presidente do Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imune).
As quatro seleções públicas lançadas nesta quarta-feira irão atender projetos de diversos segmentos e linguagens artístico-culturais e diferentes públicos.
Para o secretário de cultura de Primavera do Leste, Wanderson Lana, as ações representam a possibilidade de transformação na vida de quem vive da arte no Estado e significam, ainda, o atendimento das demandas dos municípios junto ao Executivo.
“O senhor, governador, está cumprindo com tudo o que nos disse que iria fazer. Nós somos uma força econômica que deve ser respeitada. Esse é um ponto. Mas existe outro ponto muito importante e, talvez, o mais importante que é a nossa capacidade de sonhar, de ter perspectiva. Quando o senhor investe tanto dinheiro assim em cultura, o senhor está dando vida ao nosso Estado. Porque a cultura é a representação do nosso povo”, destacou.
Os editais vão financiar projetos de música, teatro, dança, circo, artes visuais, artesanato, literatura, bibliotecas e ações culturais nas comunidades. De acordo com o governador Mauro Mendes, esse aporte histórico é uma forma de reconhecer a importância dada pelo Governo de Mato Grosso à Cultura.
“Sabemos o quanto esses recursos vão beneficiar tantas pessoas, como já vêm beneficiando. Nessa pandemia os artistas estavam vivendo como peixe fora d’água, mas graças a Deus sobrevivemos e, agora, esses projetos vão ajudar os grupos de siriri, de cururueiros, enfim, de todos os segmentos no nosso Estado”, pontuou a fundadora e presidente Flor Ribeirinha, Domingas Leonor da Silva.
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