O governador Mauro Mendes (UB) deu um recado direto aos criminosos que tentaram roubar a empresa de valores Brinks, em Confresa (1.160 km de Cuiabá), que atualmente estão sendo caçados pelas polícias de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais. De acordo com o gestor estadual, ou os bandidos se rendem e são presos, ou serão mortos pelos agentes que estão na caçada ao grupo.
A caçada aos bandidos já resultou na morte de seis suspeitos, sendo quatro delas registradas no fim da tarde da última terça-feira (18). O confronto que levou às mortes aconteceu na área da fazenda Vale Verde, próximo ao povoado Café da Roça na zona rural de Pium, no oeste do estado de Tocantins. Mauro Mendes afirmou que os criminosos estão encurralados e só tem duas alternativas: se entregar ou morrer.
“Se eles se arrependeram ou não, não sei, mas eles sairão de lá ou preso, ou mortos, como disse o nosso comandante geral. A determinação que eu passei é que não meçam esforços e energia, para que possamos aplicar corretamente a lei. Vão lá e prendam todos. Se eles resistirem, ou inventarem de trocar tiros com a nossa polícia, vai dar no que deu. Alguns estão presos e até o momento seis estão mortos porque ousaram enfrentar a polícia”, disse.
A ação envolve militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Mato Grosso, que participam da força-tarefa. Mauro Mendes apontou que os governadores Ronaldo Caiado, de Goiás, Wanderlei Barbosa, de Tocantins e Romeu Zema, de Minas Gerais, que enviaram agentes para a região. O chefe do Palácio Paiaguás afirmou que os estados estão unidos e relembrou o episódio vivido em Nova Bandeirantes, em 2021, que resultou na morte de nove bandidos.
“Estamos numa união dos estados contra este tipo de crime, que se trata de terrorismo. Não é só um roubo, mas uma afronta ao Estado, porque o que eles fazem é demonstrar força para intimidar o cidadão de bem e as forças de segurança. Os que fizeram isto, basta lembrar os episódios de Nova Bandeirantes. Confresa será mais uma resposta a altura. Ou eles se rendem, para serem presos, ou trocam tiro e vão levar chumbo”, afirmou.
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