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"Novo Cangaço" em Confresa ATAQUE EM CONFRESA

Criminoso morto em confronto na operação Canguçu usava sacos amarrados aos pés para tentar despistar a polícia

Essa seria uma estratégia para tentar se deslocar pela mata sem deixar rastros. Busca pelo grupo que aterrorizaram Confresa (MT) já dura 23 dias, com 15 criminosos mortos e dois presos.

03/05/2023 às 13h42 Atualizada em 03/05/2023 às 14h01
Por: Redação Fonte: g1 Tocantins
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Criminoso morto em confronto na operação Canguçu usava sacos amarrados aos pés para tentar despistar a polícia

Um dos criminosos mortos em confronto com a Polícia Militar durante a operação Canguçu estava usando sacos de fibras sintéticas enrolados aos pés. Essa seria uma estratégia para tentar se deslocar pela mata sem deixar rastros e com isso tentar escapar das buscas.

O homem foi um dos seis mortos em confrontos entre segunda-feira (1°) e terça-feira (2), na região de Marianópolis do Tocantins. Desde o início da operação em território tocantinense já são 15 criminosos mortos e dois presos.

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O grupo é suspeito de aterrorizar a cidade de Confresa (MT). Após a tentativa frustrada de assaltar uma transportadora de valores, os criminosos fugiram para a zona rural do Tocantins e vem deixando um rastro de crimes.

Fortemente armados, inclusive com fuzis furtados da Polícia Militar de São Paulo, os criminosos têm feito pessoas reféns em fazendas e até na área urbana de Marianópolis. Uma família ficou sob poder dos criminosos por oito horas. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores.

As buscas continuam sem um prazo para acabar. No início desta semana a PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença na região dos criminosos que permanecem fortemente armados.

Policiais da Operação Canguçu estão na cidade de Marianópolis — Foto: Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera

A operação

As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os militares percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.

A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas não tem prazo para acabar.

Os confrontos voltaram a se intensificar durante o fim de semana, quando os criminosos suspeitos de aterrorizar a cidade de Confresa (MT) se aproximarem da zona urbana de Marianópolis.

Policiais continuam na busca por grupo criminoso que aterrorizou Confresa (MT) — Foto: Divulgação/Polícia Militar

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