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"Novo Cangaço" em Confresa ATAQUE EM CONFRESA

Forças de Segurança de MT começam a ser desmobilizadas no Tocantins

Decisão foi tomada pelo governador após 18 mortes e duas prisões efetuadas no local.

17/05/2023 às 09h06 Atualizada em 17/05/2023 às 09h46
Por: Redação Fonte: Gabriel Rodrigues e Kethlyn Moraes
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Forças de Segurança de MT começam a ser desmobilizadas no Tocantins

As Forças de Segurança de Mato Grosso, envolvidas na caçada ao bando que atacou a cidade de Confresa (a 1.145 km de Cuiabá) no dia 9 de abril, começam a retornar do estado do Tocantins, após 38 dias de operação. Na segunda-feira (15), o governador Mauro Mendes (União Brasil) já havia sinalizado a possibilidade. Ao todo, foram empenhados cerca de 350 agentes de cinco estados na caçada, sendo que somente Mato Grosso enviou 130 policiais.

A informação sobre o início da desmobilização na terça (16) foi confirmada ao  pela assessoria da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT). Não há detalhes, no entanto, de quantas equipes já estão retornando.

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A estimativa era de que pelo menos 21 homens estariam envolvidos diretamente na ação de ataque à empresa Brinks, transportadora de valores. Durante a caçada, 18 homens morreram em confrontos com os militares de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Pará.

Outros dois foram presos por suspeita de participação na invasão à cidade mato-grossense. Outros três homens foram presos por supostamente atuarem na logística do plano de ataque.

O ataque

Durante o ataque a Confresa, criminosos fortemente armados chegaram na cidade invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa Brinks e explodiram o muro do local para roubar, sem sucesso, o dinheiro. Segundo as investigações, os criminosos tinham a intenção de levar um valor exorbitante da empresa, mas ação foi frustrada.

Em vídeos, é possível ouvir o barulho de tiros ao fundo e o desespero da população. O bando fugiu dividido em seis carros e a caçada por eles teve início. Os veículos foram abandonados e a polícia fechou o cerco por rio e por terra, encurralando os criminosos na região do Pium, no Tocantins.

Dezenas de armas já foram apreendidas pelos policiais, dentre eles fuzis, além de carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

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