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Vila Rica, MT

"Novo Cangaço" em Confresa ATAQUE A CONFRESA

Com fim de caçada a bando no TO, militares de MT retornam nesta 5ª e serão recepcionados em Vila Rica

A desmobilização teve início nessa quarta (17).

17/05/2023 às 20h42
Por: Redação Fonte: ATAQUE A CONFRESA
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Com fim de caçada a bando no TO, militares de MT retornam nesta 5ª e serão recepcionados em Vila Rica

Cerca de 130 policiais militares de Mato Grosso que participaram da Operação Canguçu em Tocantins, à caça dos mais de 20 suspeitos de atacarem Confresa (a 1.145 km de Cuiabá) no dia 09 de abril, retornam ao Estado nesta quinta (18). A desmobilização teve início nessa quarta (17).

Ao todo, foram 38 dias de ação ininterrupta na região de mata, que resultou na morte em confronto de 18 suspeitos e na prisão de dois homens que teriam participado diretamente do ataque. Outros três suspeitos de darem logística para o plano de ataque também foram presos, sendo dois em Redenção (PA) e um em Araguaína (TO).

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Segundo o comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Mendes, a expectativa é de que os militares cheguem em Vila Rica por volta das 11h e sejam recepcionados no centro da cidade. Ainda nesta quinta, haverá também uma recepção aos militares na cidade de Confresa, às 18h.

“Hoje eles já estão desmobilizando os acampamentos, para retornarem amanhã”, afirmou ao .

A força-tarefa montada na zona rural de Tocantins, na região de Pium, contou com aproximadamente 350 agentes de cinco estados: Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais. Essa é considerada uma das maiores operações do país para captura de criminosos, com os agentes tendo percorrido uma área calculada em mais de 4 mil km.

Com o fim da mobilização na área, a operação entra em uma segunda fase, com bloqueios e barreiras mantidos na área e continuidade do trabalho de inteligência para identificar mais suspeitos de darem apoio à quadrilha. “Na região ficará uma equipe do Tocantins reforçando algumas cidades”, disse Mendes.

O ataque

Durante o ataque a Confresa, criminosos fortemente armados chegaram na cidade invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa Brinks e explodiram o muro do local para roubar, sem sucesso, o dinheiro. Segundo as investigações, os criminosos tinham a intenção de levar um valor exorbitante da empresa, mas a ação foi frustrada.

Em vídeos, é possível ouvir o barulho de tiros ao fundo e o desespero da população. O bando fugiu dividido em seis carros e a caçada por eles teve início. Os veículos foram abandonados e a polícia fechou o cerco por rio e por terra, encurralando os criminosos na região do Pium, no Tocantins.

Dezenas de armas já foram apreendidas pelos policiais, dentre eles fuzis, além de carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

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