O governador Mauro Mendes (União Brasil) admitiu, na sexta-feira (26), que o Estado de Mato Grosso gastou cerca de R$ 5 milhões durante os 40 dias da Operação Canguçu, realizada para caçada de bandidos envolvidos no ataque ao munícipio de Confresa (a 1.050 km de Cuiabá), ocorrido no início de abril.
A ação, em uma região de mata do estado vizinho, contou com 350 agentes de cinco estados, sendo 130 apenas de Mato Grosso, resultando em 18 criminosos mortos e 5 presos. Segundo Mauro, este valor corresponde somente ao montante gasto pelo estado. A operação ainda contou com forças de segurança de Minas Gerais, Tocantins, Pará e Goiás.
Segundo as investigações, os criminosos tinham a intenção de levar um valor R$ 40 milhões da empresa, mas a ação foi frustrada. O bando fugiu pelo Rio Araguaia, em direção ao Tocantins. Diante da situação, Mauro solicitou ajuda dos governadores Helder Barbalho (PA), Wanderlei Barbosa (TO), Ronaldo Caiado (GO) e Romeu Zema (MG), para tentar capturar os assaltantes.
Os bandidos ficaram encurralados na região do Pium (TO), em uma área de mata. Houve muitos confrontos, resultando na morte de suspeitos de integrarem o bando. Conforme o trabalho de investigação, os bandidos vieram do Pará, Maranhão, Goiás, São Paulo e Pernambuco e teriam ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista, a maior do país.
A movimentação dos estados resultou em dezenas de armas apreendidas, dentre eles: fuzis, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas, mochilas, materiais explosivos e detonadores.
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