Dando prosseguimento à agenda que objetiva aprimorar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN), o Banco Central definiu a lista de prioridades de regulação para este ano, contemplando questões como Inteligência Artificial, medidas prudenciais, Open Finance e tokenização. Entre as iniciativas, destacam-se as centradas em inovação, que tendem a aprimorar o ecossistema de crédito digital.
Na avaliação da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), representante das fintechs de crédito, o setor acompanha com bastante interesse a criação da norma que define a estrutura de governança responsável pela implementação, manutenção e monitoramento do Open Finance, além da regulamentação da jornada de inicialização sem redirecionamento.
“Somam-se a esse tópicos alguns dos assuntos que mais debates têm gerado entre os profissionais do segmento: os riscos e eventuais impactos do uso de Inteligência Artificial pelas instituições financeiras e a regulamentação do Banking-as-a-Service, no momento em que o mercado assiste à expansão do embedded finance, por meio do qual empresas de todos os segmentos podem oferecer serviços financeiros”, analisa Claudia Amira, diretora-executiva da ABCD.
A executiva ressalta ainda a relevância da instituição de nova modalidade de boleto específico para liquidação de ativos financeiros, como duplicata eletrônica e recebíveis, e a finalização da regulação prudencial de Instituições de Pagamento.
“A robustez da agenda de prioridades regulatórias do Banco Central demonstra o comprometimento do BC com o avanço do SFN. Da parte da ABCD, vamos acompanhar e contribuir para o aperfeiçoamento das discussões, participando de consultas públicas e reuniões, levando em conta os pleitos de nossas associadas”, finaliza Claudia.
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