O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, condenou Jocivan Jovan de Araújo, que participou dos atentados e roubo em Confresa, em abril de 2023, pelos crimes de organização criminosa e roubo contra a empresa Brinks. Ele foi absolvido de outros crimes como disparo de arma de fogo e incêndio.
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, condenou Jocivan Jovan de Araújo, que participou dos atentados e roubo em Confresa, em abril de 2023, pelos crimes de organização criminosa e roubo contra a empresa Brinks. Ele foi absolvido de outros crimes como disparo de arma de fogo e incêndio.
Jocivan, vulgo “Perna ou Pernambuco”, seria o principal articulador de toda a logística e apoio ao grupo criminoso na cidade de Redenção, no Pará. Ele alugou uma residência que funcionou como base de apoio para o bando e foi onde ficou a maioria dos veículos utilizados nos crimes. Ele utilizava nomes falsos, mas foi reconhecido por várias testemunhas.
A denúncia contra ele foi recebida em maio de 2023 e a sentença foi publicada no Diário de Justiça desta segunda-feira (20). Jocivan foi apenas condenado pelos crimes de organização criminosa e roubo, com implicações de crime hediondo.
Ele foi absolvido dos crimes de roubo contra as vítimas N.B.C. e W.G.V., assim como dos crimes de dano e incêndio, e disparo e posse de arma de fogo.
No último mês de abril, Paulo Sérgio Alberto de Lima, que também participou dos atentados, foi condenado a 56 anos e 5 meses de prisão. A função dele no bando, que seria abrir o cofre da empresa “Brinks”.
O caso
Ação criminosa iniciou com o cercamento da base da Polícia Militar no fim da tarde do dia 9 de abril. Os ataques ocorreram de forma coordenada em diversos pontos da cidade. Os bandidos, fortemente armados, incendiaram veículos e efetuaram disparos em diversos pontos do município.
Um carro do Corpo de Bombeiros foi alvo de disparos do bando, que circulou por vários pontos da cidade usando automóveis blindados. Conforme apurado, o bando pretendia roubar entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões em cofres da empresa. Porém, eles falharam no arrombamento e 6 deles acabaram morrendo em confrontos com a polícia.
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